E ai, minhas
meninas e meninos, tudo bem?
Não tenho
como ensinar, um método para identificar uma cera reutilizada, mas existem
alguns itens básicos que devem ser observados: Verifique se a sua depiladora,
usa máscara, luvas, touca e jaleco.
Observe se existe no ambiente algum
equipamento de esterilização, se a termocera está limpa ou mantem uma aparência
de cera velha pelas bordas. (Veja foto )
Para os
profissionais da área, é bom que se saiba que nada de jeitinho brasileiro, nada
de abrir exceções, você não pode e nem deve colocar a saúde do seu cliente em
risco. Descartar a cera é pré-requisito no processo de depilação
O HPV
(papilomavírus humano), um vírus responsável por 70% dos casos de câncer de
colo de útero, é altamente contagiosos , super resistente e é uma das doença
mais perigosa e complicada de ser tratada .
Segundo a OMS
(Organização Mundial de Saúde), 290 milhões de mulheres no mundo são portadoras
do HPV, cerca de 270 mil morrem por ano devido ao câncer do colo do útero. No
Brasil, o Inca (Instituto Nacional do Câncer José Alencar Gomes da Silva)
estimou o surgimento de 15 mil novos casos da doença.
Observando
esse cenário, o Ministério da Saúde realiza campanha anual
de vacinação contra o vírus. Até o início de dezembro, 5 milhões de meninas com
idades entre 11 e 13 anos foram imunizadas; a partir de 2015, as pequenas de 9
a 11 serão vacinadas.
Como
minimizar os riscos
Clínicas de depilação do Rio de Janeiro e de São Paulo têm oferecido às clientes a opção de
levar para casa a cera usada durante as sessões, como uma forma de as mulheres
terem certeza de que esse material não será reutilizado em outra pessoa e possa
causar alguma contaminação.
A única opção
é nunca usar cera reaproveitada. É preciso estar sempre atenta e procurar um
profissional de confiança, pois em sala de aula, sempre ouço relatos de que
em alguns salões, a cera é reaquecida e
passada em uma espécie de peneira para retirar algum resquício de pelo e
parecer novinha. Como dizem os escoteiros: “Sempre alerta!”